José Malhoa
Praia das Maçãs, 1926
Óleo sobre madeira
69 × 87 cm
Museu Nacional da Arte Contemporânea no Chiado
Historial
Adquirido pelo Estado em 1926.
Exposições
Lisboa, 1926, 78, p.b.; Lisboa, 1928, 120, p.b.; Caldas da Rainha, 1950, 63; Lisboa, 1950,17; Bragança, 1959, 3, p.b.; Lisboa, 1980; Lisboa, MNAC, 1983, 16, cor; Lisboa, SNBA, 1983, 82, p.b.; Madrid, 1985, 12, cor; Macau, 1986; Lisboa, 1998, 187, cor; Tóquio, 1999, 78, cor; Rio de Janeiro, 2003, 62, cor; Caldas da Rainha, 2005, 64, cor; Lisboa, 2006; Istambul, 2009, 26; Lisboa, 2010.
Esta obra insere-se num núcleo de vida burguesa onde a figura feminina joga um papel fundamental na apresentação de uma mundanidade relativamente elitista. Através de modelos anónimos, em manchas tocadas pelo sol ou sombra, estabelecem-se jogos de iconografias repetidas (chapéus de sol, canteiros de flores, vasos de barro, muros, bancos de jardim).
Numa ambiência pretensamente elegante, nesta esplanada da Varanda do Grego, Malhoa cria específicas situações cromáticas e luminosas. A sensação transmitida expressa uma certa leveza, delicadeza e finura. Registe-se a marcação impressiva da pincelada que, curiosamente, se alia a um sublinhar de contorno das figuras, pouco frequente na sua pintura, diluída em jogos de luz. Rodelas de sol mancham o chão, provocando uma sensação de jovialidade e frescura acentuada pelo contraste que com o forte azul marinho se estabelece.
A cena, captada em aparente instantâneo, contém uma narrativa implícita e sensual. A cumplicidade afectiva que assim se estabelece, entre o que é dado a ver e o que se convida a compreender, constitui um dos encantos maiores deste trabalho, de raro cunho urbano no conjunto da produção de Malhoa.
Maria Aires Silveira
Adquirido pelo Estado em 1926.
Exposições
Lisboa, 1926, 78, p.b.; Lisboa, 1928, 120, p.b.; Caldas da Rainha, 1950, 63; Lisboa, 1950,17; Bragança, 1959, 3, p.b.; Lisboa, 1980; Lisboa, MNAC, 1983, 16, cor; Lisboa, SNBA, 1983, 82, p.b.; Madrid, 1985, 12, cor; Macau, 1986; Lisboa, 1998, 187, cor; Tóquio, 1999, 78, cor; Rio de Janeiro, 2003, 62, cor; Caldas da Rainha, 2005, 64, cor; Lisboa, 2006; Istambul, 2009, 26; Lisboa, 2010.
Esta obra insere-se num núcleo de vida burguesa onde a figura feminina joga um papel fundamental na apresentação de uma mundanidade relativamente elitista. Através de modelos anónimos, em manchas tocadas pelo sol ou sombra, estabelecem-se jogos de iconografias repetidas (chapéus de sol, canteiros de flores, vasos de barro, muros, bancos de jardim).
Numa ambiência pretensamente elegante, nesta esplanada da Varanda do Grego, Malhoa cria específicas situações cromáticas e luminosas. A sensação transmitida expressa uma certa leveza, delicadeza e finura. Registe-se a marcação impressiva da pincelada que, curiosamente, se alia a um sublinhar de contorno das figuras, pouco frequente na sua pintura, diluída em jogos de luz. Rodelas de sol mancham o chão, provocando uma sensação de jovialidade e frescura acentuada pelo contraste que com o forte azul marinho se estabelece.
A cena, captada em aparente instantâneo, contém uma narrativa implícita e sensual. A cumplicidade afectiva que assim se estabelece, entre o que é dado a ver e o que se convida a compreender, constitui um dos encantos maiores deste trabalho, de raro cunho urbano no conjunto da produção de Malhoa.
Maria Aires Silveira
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