sexta-feira, 15 de março de 2019

Retrato de velho


CARLOS REIS
Retrato de velho
Óleo sobre tela
66 x 56

Retrato de Senhora



CARLOS REIS 
Retrato de senhora
Óleo sobre tela 
36 x 26

Quinta dos Lagares del Rei, Lisboa



CARLOS REIS
Quinta dos Lagares del Rei, Lisboa
Óleo sobre madeira
35 x 59

Paisagem com pastora e rebanho


CARLOS REIS 
Paisagem com pastora e rebanho
Óleo sobre tela
55 x 73

Paisagem com figura feminina


Carlos Reis
Paisagem com figura feminina
Óleo sobre tela
70 x 95

O véu da comungante


Carlos Reis
O véu da comungante
Óleo sobre tela
136 x 147

Cantigas Damor

Carlos Reis
Cantigas damor, 1929
Óleo sobre tela

Azenha


Carlos António Rodrigues dos Reis
Azenha,
Óleo sobre madeira
32 por 40 cm

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Uma saúde aos noivos


Carlos Reis
Uma Saúde aos noivos, 1930
Óleo sobre tela
149 × 127 cm

Museu Nacional da Arte Contemporânea no Chiado

Pintura de costumes. Num interior de pendor rústico, com faianças e latões em prateleiras no fundo e chão de soalho, uma família festeja à volta de uma mesa as bodas do jovem casal iluminado no centro da composição, de onde o noivo se ergue de copo na mão para responder ao brinde do avô, em primeiro plano, que com comovedor esforço se levanta da cadeira e ergue na mão direita o copo de vinho.

Retrato de uma mulher

CARLOS REIS (1863-1940) - Portrait of a lady

Carlos Reis
Retrato de uma mulher
Óleo sobre tela
127cm por 90 cm

Num leilão

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Marinha - Estuário do Tejo


Alfredo Keil
Marinha - Estuário do Tejo
Óleo sobre tela
Altura 22 largura 37

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Pintura de paisagem marinha do Estuário do Tejo. Em primeiro plano, na diagonal, subindo do canto inferior direito ao extremo lateral inferior esquerdo, margem em tons castanhos, com uma embarcação ancorada na metade esquerda, no limite da água com o areal. Água em tons cinza esverdeado com algumas ondas horizontais, realçadas pela espuma branca. Na água, não muito longe da margem, ao centro do terço inferior da pintura, dois conjuntos de pessoas com água até à cintura. Abaixo da linha do horizonte, na metade direita, várias embarcações de velas traingulares vagueiam pelo estuário, o horizonte encontra-se definido pelo recorte ondular de uma serra, em tonalidades de cinzento azulado que atravessa a composição de uma lado ao outro coincidível com o limite do terço inferior da pintura. Céu nebuloso em tons cinzentos, com uma luz clara que serpenteia entre as nuvens, e uma outra luz em tons de amarelo rosado, horizontal e paralela à serra.


Paisagem


Alfredo Keil
Paisagem 1898
Óleo sobre tela
Altura 23.9 por altura 38.5

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Em primeiro plano, devido ao horizonte longínquo e mergulhado numa névoa cinza clara, dando a noção de estar num plano inferior, um planalto de recorte irregular, em tons de castanhos terra e verdes de vegetação rasteira. No quarto inferior direito, um tronco de uma árvore tombada no chão, atravessada horizontalmente na composição, sobre esta alguma vegetação rasteira e já no quarto superior direito, um conjunto de arvoredo denso em tons escuros de castanhos e verdes. Céu em tons pardos com uma nuvem horizontal iluminada em tons brancos amarelados, predominantemente na metade superior esquerda.

Entardecer nos vales


Alfredo Keil
Entardecer nos vales, 1898
Óleo sobre tela colada em cartão
altura: 24,4; largura: 38,3;

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Paisagem campestre ao entardecer. Na metade inferior, em primeiro plano, extensão de terra com vegetação rasteira, arbustos ou pinheiros em fase de crescimento, em tons de verde sobre terra castanha alaranjada, realçando uma mancha de tonalidade branco sujo, rochedo, no quarto inferior direito. Em segundo plano, quase central na composição, coincidível com a linha média horizontal, no limiar desta extensão de terreno, uma camponesa com um burro pela trela, caminhando na direcção do extremo lateral esquerdo. Atrás destes, pinhais, entre vales e montes, em tons verdes escuros, castanhos e negros, sendo o mais proximo e reconhecível, no lado esquerdo, abrindo o campo visual até ao horizonte de recorte montanhoso, já na metade superior. Céu azul, somente junto ao extremo superior da tela, invadido por nuvens brancas que se formam numa mancha contínua junto ao horizonte.

Vale de Besteiros


Alfredo Keil
Vale de Besteiros
Óleo sobre madeira
altura: 23,5; largura: 36,5;

Museu Grão Vasco, Viseu

Paisagem do Vale de Besteiros. Numa encosta observam-se algumas casas, um muro de pedra em ruína e uma mulher do povo. Do lado esquerdo da composição encontram-se paredes caiadas de casas e o muro em ruína que poderemos relacionar com o nome do vale (Besteiras). Ao centro uma mulher, colocada de perfil, fixa o olhar no horizonte. Veste longa saia azul, camisa preta e lenço vermelho. Tem uma mão apoiada na anca e outra sobre a barriga. A composição, num plano posterior à figura antropomórfica, apresenta um muro encimado com abóboras, servindo-lhe de fundo.

Marinha


Alfredo Keil
Marinha
Óleo sobre Madeira
altura: 9,5; largura: 16,3;

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

De perspectiva oblíqua, descendo da lateral inferior esquerda para o extremo inferior direito, em primeiro plano, uma língua de areia, em tons castanhos, onde se encontra ancorada uma embarcação com a mesma tonalidade, esta na metade esquerda, representada a três quartos e direccionada para o canto inferior esquerdo. Um pescador, de chapéu na cabeça, camisa branca , faixa vermelha à cintura, calças azuis e botas castanhas. De pé, encostado ao barco, direccionado para o observador, ao que parece fazer uma pausa na lida da faina. Mais distante, abaixo da linha média horizontal da metade direita, uma outra embarcação aproxima-se, direccionada para o lado direito, com outros pescadores, esta paralela a outra língua de areia, a qual está limitada a uma mancha castanha que ocupa somente, do extremo lateral direita até à embarcação. A água, entre estas duas línguas de areia, em tons claros de azul e branco, servindo de espelho, reflectindo o céu. A luz incide na composição de trás para a frente, observável na sombra projectada pela primeira embarcação. O horizonte da composição é elevado percorrendo todo o campo visual do estuário.

Marinha - Caxias


Alfredo Keil
Marinha - Caxias
Óleo sobre cartão
altura: 10,2; largura: 19,5;

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Composição de horizonte alto, apresentando em primeiro plano, um patamar ou terraço, rochoso em tons de castanhos, que descreve uma ligeira curva, subindo do extremo lateral inferior esquerdo à linha média horizontal no lado direito. Em tons verdes escuro, vegetação rasteira no quarto inferior direito e sobre esta, parte de uma casa, seccionada por todo o extremo lateral direito, com uma varanda sobre o mar aonde uma mulher de vestes escuras em tons de azul, debruçada no muro da varanda, em perfil, olha o mar, direccionada para o lado esquerdo. Num segundo plano, o mar azul caro com nuances cinzas e verdes claros, prolongando-se até à linha do horizonte. Duas embarcações à vela, navegam na metade esquerda em direcções opostas. Junto ao patamar, na metade direita, manchas em cores quentes, amarelos, laranjas e vermelhos, do que poderá ser uma silhueta de parte da proa de uma embarcação ali ancorada, sobre esta ao longe, de recorte rochoso, em tons castanhos, com um farol iluminado por e sobre um céu em tons de amarelos.

Patio estremenho


Alfredo Keil
Páteo estremenho
Óleo sobre cartão
altura: 22,9; largura: 35;
Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Representação em prespectiva de um pátio com animais, porcos à solta. As casas, ou dependências, ocupam, em diagonal, do meio da metade lateral esquerda a todo o extremo lateral direito e encontram-se em contra luz. Proximo do observador, no metade direita, varanda em madeira com aspecto frágil de uma casa em pedra, ligada a uma outra mais alta com um portão meio aberto e um muro alto adjacente, já na metade esquerda da pintura. Abaixo da linha média horizontal, na metade esquerda, junto ao extremo esquerdo, a paisagem porolonga-se até à linha do Horizonte em terrenos planos. O pátio é de terra e os quatro porcos cinzentos confundem-se com as tonalidades castanhas, pardo, cinzentas de toda a pintura. O céu é em tons pardos, cinzentos com alguns reflexos horizontais de luz laranja junto à linha do horizonte.

Casal Estremenho


Alfredo Keil
Casal Estremenho, 1898
Óleo sobre tela
altura: 25; largura: 38

Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

Caminho de terra, em perspectiva, colocado centralmente na composição, ladeado por árvores que atravessam a composição na vertical, desaparecendo a ramagem e folhagem no extremo superior. A árvore mais próxima do observador, no quarto inferior esquerdo tem um tronco dobrado numa curva acentuada para a esquerda, as restantes são constituídas por troncos e ramos retorcidos com alguma folhagem. A silhueta de duas crianças sentadas no chão, à sombra, na margem direita do caminho, na divisória de terra batida, castanho amarelado com a erva verde. No lado oposto duas senhoras de pé, junto do alçado lateral da casa, a vermelho, uma senhora ao longe debruçada sobre uma vedação de madeira à frente da casa e no seguimento do caminho mas já na metade direita do quadro junto à linha média vertical do quadro. A casa em plano de fundo, representada em prespectiva, posicionada a três quartos, constituída por várias águas, ocupa o segundo terço do quadro, começando na esquerda com um alçado lateral em sombra, de telhado baixo, um telheiro na frente, seguida de um alçado branco frontal mais alto com janela de guilhotina e muito iluminada reflectindo o sol, ligada a uma dependência e arrecadações perpendiculares à casa e atravessam horizontalmemte a composição na metade direita. No terço superior e entre os ramos e folhagem surge o recorte do azul do céu. A composição divide-se em tons escuros, castanhos e verdes, rasgada por telhados cor de laranja e paredes amarelas.

Na ribeira de Queluz


Alfredo Keil,
Na ribeira de Queluz,
Tinta sobre papel
altura: 8,9; largura: 14;

Palácio Nacional de Queluz

Pintura de Alfredo Keil, representando uma mulher a lavar roupa na Ribeira de Queluz. Na parte superior da contraface, observam-se quatro selos com a efígie da República, no valor de 10 centavos (dois deles), 2 centavos (dois deles) e um centavo (1), sob três carimbos com as seguintes inscrições manuscritas a tinta preta: "CORRº E TELº 26 JUL 24 PAREDE". No lado esquerdo da contraface, no espaço correspondente ao endereço, observa-se a seguinte inscrição manuscrita a tinta preta: "Ex.ma Sn.ra D. Amelia Travassos Travessa d'Oliveirinha 33 a Santa Marinha Lisboa". No lado contrário da contraface, no espaço correspondente à correspondência, observa-se a seguinte inscrição manuscrita a tinta preta: "Ex.ma Sn.ra D. Amelia não podendo ir ahi no dia 26 dar-lhe parabens, envio-os por este meio desejando-lhe que se repitam por muitos anos. Como tem passado agora q continua melhor?" No canto superior esquerdo da contraface, observa-se a seguinte inscrição manuscrita a tinta preta: "Creia-me sua sempre muito amiga e obgda Mª Conceição". Ao centro da parte inferior da contraface do bilhete postal, observa-se o número "81" a lápis, correspondente ao envelope onde se encontrava.